Pesquisa Opinião: Raquel tem 38% de aprovação, mas 49% acham que o Estado está parado

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Os primeiros 100 dias do Governo Raquel Lyra (PSDB) só têm aprovação de 38% dos pernambucanos, resultado da soma dos que consideram bom e ótimo, segundo pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), contratada com exclusividade pelo Blog do Magno e publicada na Folha de Pernambuco. Entre o universo dos entrevistados, 49%, entretanto, disseram que o Estado está parado.

 

Já os que reprovam, a soma do ruim com péssimo, chegam a 15%. O restante está incluído entre os que consideram regular e os que se negaram a responder. Já o Governo Lula é considerado bom e ótimo para quase metade da população – 47%, enquanto os que reprovam, a soma de péssimo e ruim – chegam a 18%. Os demais avaliam como regular ou não souberam responder. A pesquisa foi a campo entre os dias 2 e 5 de abril, sendo aplicados 1,5 mil questionários em 80 municípios.

 

O intervalo de confiança é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,6 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares.

 

O instituto quis saber entre os entrevistados se votariam novamente na governadora. Dos que foram ouvidos e se manifestam, 30% disseram que votariam com certeza e 25% afirmaram que não votariam mais, enquanto 28% revelaram que poderiam votar ou não.

 

Percepção de mudança

 

Quanto à pergunta se o Estado está andando para frente ou parado, quase metade dos pernambucanos disseram que está parado – exatos 49%

Já outros 29% disseram que está andando para frente e 15% revelaram que está regredindo. Na estratificação, entre os que disseram que o Estado está parado o maior percentual está entre os eleitores com grau de instrução superior (56%), também entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (55%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (53%).

 

Por região, as maiores taxas dos que acham que o Estado está parado aparecem entre os eleitores do São Francisco (53%), entre os que moram na Região Metropolitana (52%), entre os que residem no Sertão (50%), entre os que moram no Agreste (47%) e entre os que residem na Zona da Mata (41%). Já os que os maiores percentuais dos que acham que o Estado está indo para a frente estão no Agreste (38%) e na Zona da Mata (37%).

 

Renda e instrução

 

Na estratificação geral, quando se traduz a avaliação positiva e negativa, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel estão entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (13% e 14%, respectivamente), entre os eleitores com grau de instrução superior (15% e 14%, respectivamente) e entre os eleitores na faixa etária entre 45 a 59 anos (8% e 10%, respectivamente). Já as maiores taxas de aprovação do Governo da tucana aparecem entre os eleitores com renda familiar até dois salários (8% e 32%, respectivamente), entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (32% e 8%, respectivamente) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (7% e 31%, respectivamente).

 

Na estratificação por região, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel aparecem, pela ordem, na Zona da Mata (10% e 8%), respectivamente), entre os eleitores da Região Metropolitana (8% e 8%, respectivamente), entre os eleitores do São Francisco (7% e 6%, respectivamente) e entre os eleitores do Sertão (7% e 8%, respectivamente) e Agreste (7% e 7%, respectivamente).

 

Já entre os que se apresentam mais satisfeitos estão na Zona da Mata (6% e 30%, respectivamente), no Agreste (10% e 38%, respectivamente), no Sertão (10% e 28%, respectivamente), no São Francisco (11% e 28%, respectivamente) e, por fim, na Região Metropolitana (7% e 25%, respectivamente).

 

Arrendondamento de números

 

O diretor do instituto, Joaquim Braga, embora esclareça que prefira usar sempre as casas decimais, explica que não vê problema em se arredondar os percentuais, pois como não se trata de um universo grande de pessoas ouvidas, os arredondamentos ficam dentro da margem de erro.”Não vai mudar o resultado. Por exemplo, foram feitas 1.500 entrevistas domiciliares. Se você tem 66,7%, são mil respostas. Se você arredondar para 67%, vai dar 1.005. Cinco respostas não mudou nada”, esclareceu.

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