Foi traumatizante’, diz inocentado pela Justiça após ficar seis meses preso por ter sido acusado da morte de amigo em Pernambuco

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O auxiliar de farmácia André Arcanjo considera ter sido vítima de racismo. Equipe jurídica dele pensa em processar o estado por prisão e indiciamento injustos.

A Semana Santa chega com inúmeros significados para o auxiliar de farmácia André Arcanjo. Depois de ser preso e acusado pela morte de um amigo e vizinho, ele passa o domingo de Páscoa em casa com a família, inocentado pela Justiça. “Foi traumatizante”, diz André sobre os mais de seis meses em que ficou na prisão.

O crime aconteceu no bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife, onde André nasceu e cresceu. No dia 11 de julho de 2021, um domingo, perto da hora do almoço, ele saiu de casa e caminhou menos de dois minutos até chegar ao lugar onde foi testemunha de um assassinato.

De repente, tornou-se refém juntamente com o vizinho e amigo Edvaldo Oliveira Carvalho, de 71 anos – que acabou assassinado pelos bandidos. André e outros conhecidos prestaram depoimento na delegacia, mas para ele o fato traumático não terminou ali.

Meses depois, a polícia foi à casa de André com um mandado de busca e apreensão. Na delegacia, ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, onde passou 205 dias, até ser autorizado a responder ao processo em liberdade. Fonte: G1

 

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