‘Ele é o presidente e é quem decide’, diz Guedes sobre crítica de Bolsonaro ao Renda Brasil

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Em meio às críticas do presidente Jair Bolsonaro à proposta da equipe econômica de extinguir programas sociais a fim de compor a receita para o pagamento do auxílio emergencial na transição até a criação do Renda Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, demonstrou tranquilidade e disposição para atender às exigências do presidente. “Está tudo equacionado. Não tem truque e nem fura-teto. Tudo será feito com total transparência”, disse ao blog por telefone. O mercado reagiu mal às declarações do presidente em Minas Gerais, e o efeito foi a queda da bolsa e alta do dólar. Bolsonaro terá nova rodada de conversas com ministros e assessores para decidir o valor e a composição do programa de ajuda financeira aos mais pobres — o valor a ser fixado nesse período de transição de setembro a dezembro deve ser o mesmo a ser pago pelo Renda Brasil, sucessor do Bolsa Família a partir de 2021.  Há, porém, uma outra questão a ser definida pelo presidente: qual será o público-alvo dos dois períodos. Hoje, o auxílio emergencial de R$ 600 é pago a 64 milhões de brasileiros e o Bolsa Família, a 14 milhões de famílias. O ministro Paulo Guedes não parece abalado com as críticas públicas do presidente. “As coisas são assim mesmo: a economia é o cara que faz o papel de mau, e a política é o cara que faz o papel do bem”, brincou o ministro.

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