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Passados dez meses desde o registro da primeira vítima,
em 16 de março passado, o Brasil chegou ontem a 200
mil mortes pela Covid-19, marca decorrente de uma
série de erros na condução do combate ao coronavírus. O país levou quase o mesmo tempo entre atingir 100
mil óbitos e dobrar o número —cerca de cinco meses. Agora, porém, a pandemia está em alta, após flexibilização
da quarentena e a sensação de que o pior havia passado.
Para especialistas ouvidos pela Folha, a descrença na ciência e a falta de liderança, simbolizadas na figura de Jair Bolsonaro, foram os principais fatores que levaram à inação e à omissão, agravando o quadro sanitário. O presidente já desdenhou da letalidade do vírus, chamou a Covid de “gripezinha”
e afirmou que não era coveiro para comentar o número de mortes. Ontem, disse em live que lamenta a nova cifra, “mas a vida continua”. Preocupa também o surgimento de novas variantes do vírus, com potencial aparentemente maior de infecção, como a B117, já identificada no Brasil e se espalhando de forma veloz em território europeu. Via Folha de São Paulo.

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