Brasil em 54º no Índice Global de Inovação

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Foto: Reprodução

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O Índice Global de Inovação é apresentado pela ONU. O Brasil vem atrás do Chile na América Latina, que ficou em 1º lugar, e é seguido pelo México, em 3º. Suíça, EUA e Suécia são os 3 primeiros no mundo. A inovação é ferramenta importante para o desenvolvimento econômico.

O índice leva em consideração 7 categorias: sofisticação dos negócios e do mercado; infraestrutura; capital humano e sua formação; o papel das instituições; criatividade; e produtos oriundos do conhecimento, como o número de patentes registradas e ganhos de produtividade.

De 2000 para cá, o investimento em pesquisa e desenvolvimento no mundo triplicou, chegando a US$ 2,4 Trilhões. Em 1960, os EUA respondiam por 70% de todo o investimento em pesquisa e desenvolvimento no mundo. Em 2020, caiu para 30%, com os demais países ocupando espaço e se desenvolvendo.

O Chile vem na 50ª posição, acima do Brasil em 54º, ficando em primeiro na região por conta do seu setor de tecnologia que é bastante promissor. O Chile tem hoje mais de 8.000 empresas de tecnologia e em 2021 montaram a sua rede 5G antes mesmo que o Brasil.

O Brasil, por sua vez, teve número recorde de IPOs em 2021, com um valor de mercado próximo de US$ 7 Bilhões. Alguns pontos chamam atenção no posicionamento brasileiro, como o gasto com educação em relação ao PIB e o gasto com pesquisa e desenvolvimento também em relação ao PIB. O relatório divulgado junto com o índice destaca os serviços online do governo brasileiro, o tamanho do mercado brasileiro em relação ao resto do mundo, a importação de produtos com alto conteúdo tecnológico e a quantidade de marcas registradas e patentes nos últimos anos.

Mas claro, há um caminho muito longo ainda a ser percorrido para que o Brasil tenha uma posição melhor em relação aos seus concorrentes. A China, por exemplo, avançou muito nos últimos anos e hoje concorre com os EUA em número de centros de tecnologia avançados.

No Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro tiveram destaque, ficando entre os 100 maiores clusters de tecnologia mundiais, principalmente São Paulo, líder em tecnologia dentre os estados brasileiros. Ainda há muito o que desenvolver institucionalmente para que o Brasil se beneficie dos avanços tecnológicos.

Por: Ecio Costa

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