Hits: 0

O período chuvoso traz alívio ao clima seco do Distrito Federal, mas também é um sinal de alerta para a proliferação do mosquito Aedes aegypti – principal transmissor da dengue, zika e chikungunya. Ao longo de 2022, foram 85.560 notificações suspeitas de dengue e 11 mortes confirmadas. Um número preocupante em comparação ao mesmo período de 2021, quando foram informadas 26.338 ocorrências.

Segundo o metrópoles dos casos prováveis ocorridos em residentes da capital federal, houve um aumento de 312,4% quando comparado com o ano anterior. Resultando em 69.645 notificações contra 16.888 registros em 2021.

 

Muito desse aumento ocorreu devido ao cenário atípico do período chuvoso em todo o território nacional. Nos últimos dois anos, o país vem sofrendo alterações climáticas causadas pela influência do fenômeno La Niña, que impacta diretamente na incidência de chuvas, incluindo as precipitações no DF.

 

A dengue é uma doença cíclica e, no Distrito Federal, ocorre normalmente entre os meses de outubro e maio. No entanto, houve uma mudança em 2022 com um aumento expressivo de casos fora desse período tradicionalmente endêmico. Em junho do ano passado, Brasília acumulava o maior número de casos suspeitos desde o início da série histórica do Ministério da Saúde, em 1998.

 

Diante dessa alta e prevendo um cenário parecido em 2023, as autoridades sanitárias têm reforçado as ações de combate ao mosquito. Entre as estratégias tomadas pelo Governo do Distrito Federal estão:

 

limpeza de terrenos públicos, recolhendo entulhos.

aumento da frota de fumacê – inseticida utilizado para matar as larvas do inseto.

vistoria nas casas, instalando armadilhas contra o mosquito e checando os possíveis focos de proliferação.

trabalho integrado com as administrações regionais.

O resultado já se refletiu de maneira positiva nos primeiros meses deste ano. Até 4 de março, foram registrados 6.544 casos prováveis de dengue na capital. Uma redução de 48,5% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Também não houve registro de mortes.

About Author

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *